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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Genética e efeitos colaterais

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Fatores genéticos podem estar vinculados a efeitos colaterais de medicamentos. É o que afirma a tese de doutorado defendida na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp pelo psiquiatra Amilton dos Santos Júnior. A partir de estudo feito com crianças, o pesquisador demonstrou essa vinculação no caso da Risperidona, medicamento genérico consumido em larga escala, pertencente à classe dos antipsicóticos. Segundo ele, o gene da dopamina e do citocromo 450, por exemplo, estiveram associados aos valores da pressão arterial. O estudo mostrou que se esses efeitos forem mais compreendidos, será possível, futuramente, definir quais crianças não podem ingerir determinado fármaco. Fonte:  Revista Ser Médico - Edição 77

Estudo da OCDE revela índices sobre a qualidade de vida das pessoas em diversos países, incluindo o Brasil

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A pesar das deficiências alarmantes, principalmente em relação à educação e à segurança, os brasileiros estão acima da média ao medir sua satisfação geral com a vida. A conclusão está na última pesquisa  Como vai a vida?  ( How is life? )” – rea­lizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) –, na qual a população brasileira deu – em uma escala de 0 (pior possível) a 10 (melhor possível) –, nota 7, acima da média de 6,6 dos países europeus, ao avaliar sua vida como um todo. Em sua terceira edição, divulgada no final de 2015, o estudo – que acontece a cada dois anos – visa a compreender melhor o bem-estar da população, e, assim, criar políticas eficientes para elevar a qualidade de vida. Para isso, são analisados 11 itens, que formam um conjunto internacionalmente comparável de indicadores que a OCDE considera essencial para uma boa vida: renda familiar, condições de moradia, saúde, educação, empregos, segurança, satisfação de vida, engajamento cí

“Um Malbec argentino, por favor”

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N uma terra longínqua, passava um jovem por uma estrada quando notou um senhor de brancos cabelos plantando tamareiras. Nessa terra longínqua, todos sabem que a tamareira leva mais de 50 anos para produzir seus frutos, e era claro que o idoso senhor jamais veria as tâmaras das árvores que plantava. Curioso, o jovem se aproximou e perguntou: “senhor, por que plantas árvores cujos frutos jamais verás?” Mirando o jovem nos olhos, o idoso senhor respondeu: “planto porque estou com vontade de plantar; a terra é minha, as sementes são minhas, e não tenho que dar satisfação pra ninguém”. Sábias palavras. Lamento que, muitas vezes, elas me faltem, principalmente quando declaro que sou abstêmio e agnóstico. Ah, meu Deus (como dizia o ateu), o que já não tive que escutar por causa das minhas abstinências, de álcool e de fé. Comecemos pelo álcool: o vinho tinto me provoca rubor, sensação de calor e uma incômoda taquicardia. “Culpa do tanino”, disse um dos 162 mil especialistas em vi

Memória?!

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Não é novidade que a capacidade de memorização de muitas pessoas diminui drasticamente com o envelhecimento, devido a alterações nas sinapses, conexões entre os neurônios responsáveis pela formação de memórias. Mas não precisa ser assim. Segundo um artigo publicado, recentemente, na revista  Plos , uma substância natural produzida pelo próprio corpo pode evitar, por exemplo, o Mal de Alzheimer. O estudo, feito por pesquisadores de universidades de Berlim e Göttingen, na Alemanha, e Graz, na Áustria, concluiu que a  espermidina , composto orgânico envolvido no metabolismo celular, pode ajudar a evitar alterações sinápticas relacionadas com a idade. Ao atuar nos neurônios, o composto protegeria as sinapses da perda de memória típica da idade. Fonte: Revista Ser Médico - Edição 77

Depressão maternal

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Os médicos devem rastrear as doenças mentais na maternidade, principalmente a depressão de mulheres durante a gravidez e após dar à luz. A recomendação é do  U.S. Preventive Services Task Force , influente serviço de especialistas vinculado ao governo dos Estados Unidos. A iniciativa foi tomada em função de novas evidências de que as doenças mentais na maternidade são mais comuns do que se pensava. Estudos estadunidenses estimam que a depressão durante a gestação ocorra em 13% das mulheres e, no pós-parto, entre 10% e 15%. Sem tratamento, os transtornos podem causar prejuízos, inclusive para o bem-estar das crianças. O rastreamento é considerado importante porque muitas mulheres relutam em contar os sintomas aos médicos. O serviço estadunidense não especifica como deve ser feito esse monitoramento. Entretanto, um método efetivo para identificar a doença é a aplicação da Escala Edimburgo de Depressão Pós-parto, composta por dez questões, que requerem apenas alguns minutos para