Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2016

Realidade virtual na sala de aula

Imagem
Duas tecnologias da empresa VR Monkey, desenvolvidas com apoio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), propõem o uso de realidade virtual para melhorar a experiência de ensino-aprendizagem, tornando-a mais divertida e eficaz para a retenção do conhecimento, além de possibilitar experiências que seriam praticamente impossíveis ou muito caras no mundo real. Uma das propostas da VR Monkey consiste na criação de um ambiente virtual voltado para ensino de História, também chamado de Arqueologia Virtual, por meio do qual será possível a visitação a lugares da antiguidade. O primeiro produto com esse objetivo – o 7VRWonders – permite conhecer as 7 Maravilhas do Mundo Antigo. Todas foram reconstruídas com recursos de computação gráfica, depois de meses de pesquisa e da consultoria de historiadores, até mesmo as pirâmides de Gizé – a única das sete que ainda se mantém intacta e passível de ser visitada, apesar de ter sofrido alterações na parte externa por

Um só

Imagem
Vídeo do YouTube Clarice Falcão - Um só

Estudo sobre relógio biológico pode apontar alvo para a terapia do câncer de pele

Imagem
Os melanomas constituem um dos tipos mais agressivos de câncer. Essas células pigmentares transformadas malignamente apresentam maiores respostas à luz visível e ao ultravioleta. Uma pesquisa temática sediada no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) demonstrou que tais alterações se devem a perturbações tanto no sistema receptor de luz dessas células quanto no sistema de controle temporal. A partir desse estudo, é possível cogitar a possibilidade de esses dois sistemas se tornarem atrativos alvos terapêuticos para melanomas. A pesquisa em pauta é “ Mecanismos de ajuste do relógio por luz e temperatura: aspectos filogenéticos ”, coordenada por  Ana Maria de Lauro Castrucci , professora sênior do IB-USP, e apoiada pela FAPESP. A pesquisa é também desenvolvida no âmbito de dois outros projetos apoiados pela FAPESP: no  doutorado direto  de Leonardo Vinicius Monteiro de Assis e no  pós-doutorado  de Maria Nathália Moraes. À frente de um laboratório qu

Unesp desenvolve fármaco para tratamento da doença de Chagas

Imagem
Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) estão desenvolvendo um novo fármaco para o tratamento da doença de Chagas feito à base da planta medicinal cervejinha-do-campo ( Arrabidaea brachypoda ), informou a Unesp Agência de Notícias (UnAN). Parte da pesquisa foi desenvolvida com apoio da FAPESP durante o  pós-doutorado  de Cláudia Quintino da Rocha, no Instituto de Química da Unesp, em Araraquara, e no laboratório da Universidade de Genebra, na Suíça, com supervisão dos professores Jean-Luc Wolfender e Emerson Queiroz. Na Unesp, a pesquisa teve orientação de Wagner Vilegas, atualmente docente no Instituto de Biociências da Unesp no Litoral Paulista. Em seu  doutorado , Rocha isolou uma molécula inédita da planta presente no cerrado brasileiro e a testou em modelos  in vitro  e  in vivo . A substância apresentou uma alta atividade contra o parasita  Trypanosoma cruzi , causador da doença de Chagas. O estudo foi desenvolvido no âmbito do Projeto Temático “Fito

Peixe peçonhento tem molécula com ação potencial contra esclerose

Imagem
Quando se pensa em um peixe venenoso é comum lembrar da imagem de um baiacu inflado como um balão. No baiacu – designação popular de diversos peixes da ordem dos Tetraodontiformes –, o veneno está na carne. Comer a carne não tratada para a retirada da toxina pode levar à morte. O baiacu é venenoso, mas não é peçonhento: não tem presas nem espinhos para injetar toxina em suas vítimas e, desse modo, imobilizá-las. O niquim ( Thalassophryne nattereri ), habitante de águas rasas, tem tudo isso. O niquim vive na zona de transição entre as águas salgada e doce, escondido no fundo lodoso de rios e lagoas costeiras. Na maré vazante o peixe cor de areia sobrevive enterrado, podendo viver fora d’água por até 18 horas. Quem caminha pela areia rasa no litoral do Norte e Nordeste, estendendo-se até a costa do Espírito Santo, pode inadvertidamente ser picado pelo niquim. Todos os anos há relatos de 50 a 100 acidentes no litoral brasileiro. O número real deve ser maior, pois não há noti

Astracã - Realizado sem leis de incentivo, esta ficção independente precisa do seu apoio para chegar aos cinemas. Participe do financiamento coletivo.

Imagem
ASTRACÃ :: LONGA-METRAGEM Realizado sem leis de incentivo, esta ficção independente precisa do seu apoio  para chegar aos cinemas. Participe do financiamento coletivo. Em ASTRACÃ, pérolas extraordinárias, com uma pequena mutação, ressurgem num litoral do Atlântico Sul, onde vivem alguns músicos e comerciantes. São as mesmas pérolas que cem anos antes teriam levado à extinção das caçadoras de pérolas do Japão (ofício e tradição que perdura por mais de dois mil anos) e ao início das grandes fazendas de cultivo. O forte fascínio gerado por essas pérolas envolve um grupo de amigos numa trama milenar. Então um jovem beatnik, imune à cobiça, é chamado para levá-las de volta ao seu lugar de origem. Gravado na Barra do Una da Jureia, Cananeia e Ilha Comprida, o filme foi financiado até o momento com recursos próprios. A pré-produção e a captação das imagens reuniram o trabalho dos principais envolvidos de forma horizontal e colaborativa. A partir daí, a proposta da direção foi

Colírio desenvolvido na Unicamp previne doença ocular causada pela diabetes

Imagem
Pesquisadores da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram um colírio capaz de prevenir e tratar a retinopatia diabética (RD), complicação que pode comprometer a visão de pessoas com diabetes. O quadro decorre de alterações neurais e vasculares na retina geradas pelo efeito tóxico de altas taxas de glicemia (glicose no soro) e constitui uma das maiores causas de redução visual na idade produtiva podendo, inclusive, levar à perda irreversível da visão, em estágios mais avançados. A pesquisa que levou ao desenvolvimento do colírio, coordenada por Jacqueline Mendonça Lopes de Faria, da FCM, contou com o  apoio da FAPESP . Faria , pesquisadora responsável pelo estudo, avalia que o principal diferencial da tecnologia é o fato de que a formulação farmacêutica contida no colírio permeia as barreiras oculares e leva o princípio ativo até a retina. “Atualmente, as opções terapêutica