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Mostrando postagens de abril, 2015

“Instagram” médico

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Um aplicativo que já está sendo usado por milhares de médicos canadenses e norte-americanos promete o compartilhamento seguro de casos clínicos. O  Figure 1 – Imagens médicas  funciona como um Instagram especializado, no  qual podem ser disponibilizadas fotos de casos  discutidos na rede. Os desenvolvedores de­fen dem que não há problemas com a confidencialidade dos pacientes, já que o programa acrescenta uma tarja preta em seus rostos, e a foto é aprovada por um moderador antes de ser divulgada. A rede social está disponível para   download   gratuito em iOS e Android. Fonte: Revista Ser Médico nº70

Estresse oxidativo e câncer de pele

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Pacientes com diagnóstico prévio de câncer de pele não melanoma (CPNM) já submetidos à retirada da lesão mostraram elevado estresse oxidativo – desequilíbrio entre a maior produção de radicais livres no organismo em detrimento da produção de substâncias antioxidantes –, revela tese de doutorado de Betânia Freitas, produzida na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, orientada pela professora Patrícia Moriel. Os parâmetros de estresse oxidativo avaliados apresentaram concentrações mais elevadas nesses pacientes, mas com aumento significativo somente quanto às concentrações de  isoprostano  (p=0,007). O estudo sugere que a idade e o  F2 isoprostano  podem ser marcadores de risco para o CPNM. Fonte: Revista Ser Médico nº70

Planta africana pode interromper a dependência de crack e outras formas de vício

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Pesquisa conduzida pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revela que a ibogaína, medicamento obtido da raiz de Iboga – planta encontrada em países africanos –, pode interromper a dependência de crack e outras formas de vício, por pelo menos um ano, em 72% dos casos. Publicado no  Journal of Psychopharmacology , da Inglaterra, o estudo liderado por Dartiu Xavier mostra que a substância possui maior eficácia se comparada aos tratamentos convencionais e deve ser considerada como uma alternativa para os casos mais graves de dependência química. A ibogaína ainda não está regulamentada no Brasil. Fonte: Revista Ser Médico nº70

Medula óssea e raças

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A doação de medula óssea no Brasil sofre carência de doadores negros, indígenas e asiáticos, segundo Lúcia Silla, presidente da Sociedade Brasileira de Transplantes de Medula Óssea (SBTMO). O alerta ocorre porque a chance de encontrar um doador de medula compatível dentro da própria raça é maior. E, apesar de 70% das pessoas que precisam do transplante encontrarem um doador, grande parte é branca, população que não é maioria no País. Dados revelam que a possibilidade de existir compatibilidade entre irmãos é de apenas 25%. Entre pessoas de raças diferentes, a possibilidade é ainda menor. Fonte: Revista Ser Médico nº70

Pobreza e cognição

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Pessoas com menor renda possuem tendência a exibir comportamentos que as mantêm em estado de pobreza porque problemas financeiros capturam a atenção com pensamentos intromissivos, reduzindo o aprendizado. O estudo, realizado por psicólogos e economistas das universidades  Harvard  e  Yale , dos EUA, foi publicado pela revista  Science , recentemente. Quando a decisão envolvia pouco dinheiro, todos apresentaram performance parecida. Porém, quando envolvia somas maiores, as pessoas de menor poder aquisitivo tiveram resultados piores no teste de cognição. Fonte: Revista Ser Médico nº70

Cantiga

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Comigo me desavim, No extremo som do perigo; Não posso aturar comigo Nem posso fugir de mim. Com dor da gente fugia Antes que esta assi crecesse; Agora já fugiria De mim se de mim pudesse. Que meo espero ou que fim Do vão trabalho que sigo Se trago a mim comigo Tamanho imigo de mim? Sá de Miranda (poeta português – 1481-1558) "Grafia original mantida"

Matemática dos hormônios

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Estudo indica que, durante a gestação, baixos níveis do hormônio tiroxina, produzido pela glândula tireóide da mãe, influenciam negativamente o desempenho de uma criança em matemática nos seus primeiros anos na escola. A conclusão é dos cientistas liderados por Martijn Finken, da  VU University Medical Centre , de Amsterdã, Holanda. Eles registraram o nível desse hormônio em mulheres na 12ª semana de gestação, e depois, acompanharam 1.197 crianças, do nascimento até os cinco anos. Porém, não houve diferença nas notas em línguas.

Energia solar. Vale a pena investir!

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A cidade de Campinas, em São Paulo, abriga a maior usina solar do Brasil. Desde 2013, a eletricidade usada pelos moradores da região é composta, em parte, pela energia fotovoltaica, proveniente da luz solar. A usina foi construída pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), com o apoio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que realiza pesquisas no local, buscando fazer melhorias técnicas e comerciais.

Nossos genes podem influenciar na escolha dos nossos amigos?!

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A julgar pelas pesquisas, somos reféns de nossos genes nos mais diversos aspectos da vida. E (será?) eles influenciam até os amigos que escolhemos. Pelo menos é o que diz o estudo publicado, recentemente, na revista Pnas, por Nicholas Christakis e James Fowler. Após analisarem 1.367 pares de amigos, eles concluíram que nossas amizades têm mais chances de compartilhar variantes genéticas do que estranhos, como um primo de quarto grau. E a tendência, acrescentaram os pesquisadores, é escolhermos amigos com sistemas imunológicos diferentes, o que poderia trazer vantagens evolutivas, pois a convivência permitiria um “compartilhamento de imunidades”. Fonte: Revista Ser Médico nº70

Molécula reduz degeneração cardíaca após o infarto

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O tratamento de ratos infartados com uma droga experimental chamada alda-1 reduziu quase pela metade a perda da função cardíaca em experimentos realizados na Universidade de São Paulo (USP). Os resultados  foram divulgados   no  International Journal of Cardiology . Desenvolvida por pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, e do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP), a molécula sintética é capaz de ativar uma enzima conhecida como ALDH2 (aldeído desidrogenase-2), existente na mitocôndria e essencial para o bom funcionamento de todas as células, inclusive as cardíacas. Os primeiros ensaios clínicos para atestar a segurança do composto estão sendo realizados nos Estados Unidos, com apoio privado. “A enzima ALDH2 é essencial para a metabolização dos aldeídos – moléculas extremamente reativas produzidas pelo nosso corpo que, em excesso, prejudicam a produção de energia na célula ( ATP ) e causam liberação ainda maior de substâncias reativas, como os rad