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Mostrando postagens de outubro, 2014

USP e Defensoria Pública de São Paulo iniciam atendimento especial à população idosa

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A Defensoria Pública do Estado de São Paulo e a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP) iniciaram no dia 15 de outubro atendimento diferenciado voltado à população idosa da capital paulista. O atendimento, viabilizado por meio de termo de cooperação assinado em agosto, é feito por estudantes do curso de Gerontologia da USP que realizam estágio na Defensoria Pública. O objetivo é que eles possam identificar, propor e desenvolver intervenções gerontológicas para melhor acolhimento da população idosa que solicita os serviços da instituição, aprimorando o atendimento prestado a esse público e a formação profissional. Inicialmente, entre seis e oito estudantes desenvolvem suas atividades às quartas-feiras, das 8h às 12h. O trabalho é supervisionado por Bibiana Graeff, professora adjunta da EACH, e defensores públicos. A inciativa é fruto do trabalho do Núcleo Especializado dos Direitos do Idoso e da Pessoa com Deficiência da Defensoria P

Dica cultural

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O mundo surreal de Salvador Dalí estará no Instituto Tomie Ohtake, na capital paulista, em outubro e novembro, na maior mostra do pintor espanhol já realizada na América Latina. Serão aproximadamente 200 peças peças – entre pinturas, desenhos, gravuras, documentos e fotografias. EXPOSIÇÃO SALVADOR DALÍ - DISTRIBUIÇÃO DE SENHAS:   A partir do dia 19 de outubro, domingo, serão distribuídas diariamente senhas para visita à exposição Salvador Dalí. As senhas, que terão validade apenas para o dia em que forem retiradas, serão divididas em três horários de visitação: 11h, 14h e 17h. A distribuição será feita na entrada do Instituto Tomie Ohtake, das 10h às 18horas, ou até acabarem as senhas. Serão distribuídas no máximo duas senhas por pessoa. O horário de funcionamento da exposição é das 11h às 20horas e a última entrada na exposição Salvador Dalí é às 18horas. Entrada gratuita. Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 - Pinheiros - São Paulo

Condição adversa faz célula normal da pele se transformar em melanoma

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Experimentos feitos na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostraram que, ao serem submetidas a uma situação de estresse crônico, células normais da pele sofrem mudanças no padrão de expressão dos genes e acabam se transformando em células de melanoma. Os mecanismos pelos quais essa modificação ocorre estão sendo investigados em uma  pesquisa apoiada   pela FAPESP e coordenada por Miriam Galvonas Jasiulionis, professora do Departamento de Farmacologia. Parte dos resultados foi apresentada no dia 16 de outubro, na Alemanha, no painel de Biotecnologia, durante a programação da  FAPESP Week Munich . “A transformação é progressiva. Primeiro os melanócitos [ células produtoras de melanina ] adquirem características alteradas, como as encontradas em lesões pré-malignas. Depois se tornam células de melanoma não metastático, um tipo de câncer menos agressivo. E, por fim, tornam-se células de melanoma metastático”, contou Jasiulionis. De acordo com a pesquisadora, as alt

Cientistas criam vetor viral para fortalecer imunidade contra o câncer

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Vírus modificado neutraliza proteína responsável pela atividade imunossupressora de linfócito, facilitando o ataque às células tumorais ( imagem de linfócito cercado por glóbulos vermelhos: Wikipedia ) Pesquisadores de Campinas trabalha m no desenvolvimento de um vetor viral capaz de modificar o funcionamento de determinadas células de defesa e, dessa forma, estimular o sistema imunológico a combater o câncer com mais eficiência. A pesquisa está sendo realizada com  apoio  da FAPESP no Laboratório de Vetores Virais (LVV), instalado no Laboratório Nacional de Biociências do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (LNBio/CNPEM). Dados preliminares foram apresentados pelo coordenador do LVV, Marcio Chaim Bajgelman, durante a 29ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), realizada em agosto em Caxambu (MG). “Além da mutação genética que desencadeia o câncer, há uma série de outros eventos que ocorrem paralelamente no organismo e pod

Dica cultural

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Dica Cultural

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Soneto I

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Venho de longe, trago o pensamento Banhado em velhos sais e maresias; Arrasto velas rotas pelo vento E mastros carregados de agonias. Provenho desses mares esquecidos Nos roteiros de há muito abandonados E trago na retina diluídos Os misteriosos portos não tocados. Retenho dentro da alma, preso à quilha Todo um mar de sargaços e de vozes, E ainda procuro no horizonte a ilha Onde sonham morrer os albatrozes... Venho de longe a contornar a esmo O cabo das tormentas de mim mesmo. Paulo Bomfim, em  Tempo Reverso Foto by Mari Martins

Questão de FÉ!

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Ateísmo Fé na ciência faz bem Os mesmos benefícios encontrados na religião podem também ser usufruídos por aqueles que acreditam na ciência, de acordo com estudo realizado pelo Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Oxford , nos Estados Unidos, divulgado recentemente. Ricardo Monezi, do Centro de Estudos em Medicina Comportamental da Unifesp, destaca que, ao acreditar na ciência, o cérebro entende o conhecimento como algo maior e, com os avanços tecnológicos, ela passou a ser vista como uma possibilidade de ajudar o ser humano. Assim como o religioso tem segurança em Deus, para o ateu é importante saber que a medicina pode socorrê-lo. “O que faz a diferença é acreditar”, destaca Monezi. Mais pacíficos? Na história da humanidade, a religião sempre foi um dos principais fatores de conflito, muitas vezes provocando guerras. Em contrapartida, o último estudo do  Global Peace Index – GPI  (Índice de Paz Global), baseado em 20 indicadores econômicos e sociai

Que horror! Onde isso vai parar?

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A CIA enviou uma carta, em maio último, a reitores de 13 escolas de saúde pública dos Estados Unidos anunciando que não vai mais usar campanhas de vacinação como disfarce para operações de inteligência. Em 2011 – pasme! –, uma campanha contra a pólio em Abbottabad, no Paquistão, foi usada pela agência de inteligência norte-americana para tentar extrair o DNA de crianças, visando identificar familiares de Osama Bin Laden, então o homem mais procurado do mundo, na tentativa de encontrar o terrorista. Fonte: Revista Ser Médico n 68

Vida artificial

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Pesquisa rea­lizada por uma equipe internacional de cientistas, na  NYU Langone Medical Center , publicada na revista  Science , introduziu um grande avanço na biologia sintética, ao inserir um cromossomo personalizado em levedura de cerveja. Estudos similares já foram realizados em bactérias e vírus, mas essa foi a primeira vez que se utilizaram células mais complexas – um terço da sequência genética da levedura é igual ao DNA humano –, criando um organismo vivo que transmite genes artificiais para seus descendentes. Para a ciência, o estudo significa a possibilidade de criar, futuramente, vida artificial. Fonte: Revista Ser Médico nº 68

Tchekhov, ou a integralidade do real

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D epois de Kant, e o fim da metafísica, o pensamento no mundo, e sobre o mundo, jamais foram os mesmos. A realidade em si, até então naturalmente designada por Deus, restou intangível e à margem da investigação filosófica. A ciência, incluindo o campo doutrinário da Medicina, erige-se, ao longo do século 19, e sob as lentes do método experimental, como a referência antes exercida pelo sagrado. Em meio a esse contexto, Tchekhov, aos 24 anos, em 1884 formou-se médico em Moscou e, ao longo de sua vida, interrompida precocemente pela tuberculose, aos 44 anos de idade, clinicou em regiões provincianas da Rússia. Nele, a biografia engendrou a obra. Sua literatura tem a objetividade e precisão do cientista, sem eximir-se de expressar (contidamente, como era de seu estilo) as notas sutis da experiência emocional humana. E se ele próprio acreditava na força inexorável do progresso, entusiasta que era das aquisições científicas de seu tempo, permaneceu intransigentemente céti