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Mostrando postagens de abril, 2014

Suécia fecha penitenciárias. Creia!

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A Suécia fechou quatro prisões e um centro de detenção, segundo o jornal  The Guardian . Motivo: falta de presos. O número de presidiários no país – em queda de 1% ao ano, desde 2004 – caiu em 6% de 2011 a 2012, e pode continuar a cair. Duas das penitenciárias fechadas podem ser vendidas e as outras transferidas a instituições governamentais para uso temporário. Segundo Nils Oberg, diretor dos serviços penitenciários e de liberdade vigiada suecos, a abordagem liberal e o foco na reabilitação ajudaram a reduzir o número de prisioneiros. Outra hipótese é a política que favoreceu regimes de liberdade vigiada ao invés de sentenças prisionais em casos de pequenos roubos e delitos relacionados a drogas. Fonte: The Guardian/Revista Ser Médico nº 66

Produtos naturais auxiliam no tratamento de doenças inflamatórias intestinais

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Uma pesquisa realizada no Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu (SP), constatou a eficiência de produtos naturais derivados da flora brasileira no tratamento das doenças inflamatórias intestinais (DII), como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. O estudo apresenta ainda novos marcadores moleculares que podem ampliar a compreensão que se tem dessas doenças, cuja etiologia ainda é desconhecida. “Trata-se de um projeto que consideramos audacioso por estudar tanto a doença em si, priorizando alvos moleculares da ação de fármacos clássicos, como alvos farmacológicos para novos produtos, como as cumarinas naturais e algumas plantas medicinais”, disse Luiz Claudio Di Stasi, responsável pela pesquisa “ Doença inflamatória intestinal (DII): novos marcadores moleculares e atividade anti-inflamatória intestinal de fármacos e produtos de origem vegetal ”, realizada com apoio da FAPESP. Entre os principais resultados está a descoberta d

Estudo mapeia resistência primária entre portadores de hepatite B

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A hepatite B é considerada uma doença crônica possível de ser controlada com medicamentos. Ao longo do tempo, porém, a terapia tende a selecionar cepas de vírus resistentes às drogas usadas. O problema torna-se ainda mais grave quando o tratamento não é feito de forma regular e de acordo com os protocolos mais adequados. Com o intuito de investigar a frequência de transmissão dessas cepas resistentes na população brasileira, pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMT-USP) e da Faculdade de Medicina, da Universidade de São Paulo (FMUSP), analisaram amostras de sangue de 702 portadores de hepatite B, de sete estados brasileiros, que nunca haviam sido tratados. O trabalho foi realizado com  apoio  da FAPESP durante o doutorado de Michele Soares Gomes Gouvêa. Felizmente, os resultados revelaram a presença de cepas resistentes apenas nas amostras de 11 pacientes – o que corresponde a 1,6% da população estudada. “Embora a prevalência da resistência primár

Identificados genes relacionados à suscetibilidade à artrite

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Em experimentos com camundongos, pesquisadores do Instituto Butantan identificaram um conjunto de genes envolvidos na suscetibilidade à artrite reumatoide – doença inflamatória crônica e autoimune que afeta principalmente as articulações. Os achados foram divulgados em  artigo  publicado em fevereiro na revista  PLoS One . Se validados em humanos, podem abrir caminho para o desenvolvimento de terapias e de testes que permitam prever a evolução da doença. “A identificação de genes-alvo oferece várias opções de ação. Podemos tentar regular seu funcionamento com medicamentos ou por meio de técnicas de genética molecular, reduzindo assim a severidade da artrite. Os genes também podem servir de marcadores de prognóstico, orientando o tratamento”, afirmou Marcelo De Franco, pesquisador do Butantan e coordenador do projeto “ Identificação de genes moduladores de processos inflamatórios através da análise combinada de mapeamento genômico fino e expressão gênica global ”, apoiado pe

Estudo avalia prevalência de hipertensão resistente no Brasil

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Determinar a prevalência da hipertensão resistente na população brasileira e padronizar o tratamento desses pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS) são os objetivos de um estudo que vem sendo realizado em 25 hospitais universitários de todo o Brasil sob a coordenação de pesquisadores do Instituto do Coração (InCor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Uma análise preliminar detectou o problema em 16% dos 1.692 hipertensos avaliados. Os dados foram apresentados por Eduardo Moacyr Krieger, pesquisador responsável e vice-presidente da FAPESP, durante o evento internacional World Health Summit – Regional Meeting Latin America, organizado pela FMUSP entre os dias 6 e 8 de abril. “Costumam ser considerados hipertensos resistentes aqueles pacientes cuja pressão permanece elevada mesmo após tratamento com doses adequadas de três medicamentos anti-hipertensivos de diferentes classes, sendo um deles necessariamente um diurético”, explicou Krieger. Ness

Dica Cultural

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Menos trabalho, mais satisfação

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O relatório  European Quality of Live Survey  (EQLS) concluiu que as pessoas apresentam mais produtividade e maior satisfação com a vida quando trabalham entre 21 e 34 horas por semana. Um dos motivos pode ser a redução do nível de estresse. Em países como Alemanha, Bélgica e Holanda, onde a carga horária semanal é menor, a população é menos estressada. O estudo, da European Foundation for the Improvement of Working and Living Conditions , sediada em Londres, afirma que é possível ter um desempenho econômico eficiente sem sobrecarregar os trabalhadores. A organização propõe redução de horas de trabalho, medida que pode, inclusive, “ajudar a superar a crise econômica”. Fonte: Revista Ser Médico nº 66

Falta de vitamina D prejudica funcionamento dos rins

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Além dos bem conhecidos problemas na mineralização óssea, a deficiência de vitamina D recentemente tem sido associada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e autoimunes, pressão alta e diversos tipos de câncer. Agora, um estudo do Laboratório de Investigação Médica (LIM12) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) revelou que a falta do nutriente pode também prejudicar o funcionamento adequado dos rins e comprometer a recuperação de lesões no órgão. “Uma das principais causas de injúria renal aguda no ser humano é a lesão por evento isquêmico, que ocorre quando o fluxo sanguíneo para o rim é obstruído por um período e depois é restaurado. Durante o processo isquêmico, a falta de oxigênio leva à degeneração e morte celular. Nosso objetivo era descobrir como a falta de vitamina D influencia o processo regenerativo”, explicou o biólogo Rildo Aparecido Volpini, coordenador do projeto “ Avaliação do papel da vitamina D na evolução da lesão renal agud

Bagagem

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Dentro de mim cabe uma cidade        outra cidade        e mais uma cidade dentro de mim cabe o universo e mais o vilarejo onde nasci                                         meus pés                                               arrastam lembranças                                               espalham o cheiro da terra                                               soltam o corpo no sorriso                                       todas as veias                                                do coração                                               bifurcam na próxima cidade                                               e levam ao mesmo rio                                              diante do sol                                             abrem o meu olhar                                            horizontando o dia                                                                                    Poema by Salomão Souza Fonte: Revista

Colírio interno

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O HC de Ribeirão Preto, da USP, desenvolveu um implante intraocular para ajudar no tratamento de doenças que podem levar à cegueira – uveíte, retinopatia diabética, toxoplasmose ocular, degeneração macular (relacionada à idade), retinite por citomegalovírus e endoftalmite –, além de melhorar a visão do paciente. Do tamanho da ponta de um lápis, composto por um componente biodegradável (PLGA) e associado a uma medicação – a dexametasona –, o dispositivo é implantado dentro do olho e, no decorrer de seis meses, libera o fármaco, gradativamente, dispensando o uso diário de colírios ou medicamentos orais. Futuramente, a técnica poderá ser utilizada em outros órgãos e tecidos do corpo humano. Fonte: Revista Ser Médico nº 66