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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Marinha abre inscrições para concurso cultural “O Brasil na Antártica”

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Estão abertas, até 10 de janeiro, as inscrições para o concurso cultural “O Brasil na Antártica”, realizado pela Marinha do Brasil, por meio da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm). O concurso é destinado a estudantes da educação básica da rede pública e particular de todo o Brasil, com idades entre 15 e 19 anos, que tenham interesse em pesquisar a atuação do Brasil no continente antártico. Os interessados em participar do concurso devem enviar um vídeo com duração de um a três minutos, que ressalte a importância das atividades do Brasil na Antártica com foco nos aspectos políticos, ambientais, econômicos e sociais do país. O participante deve ainda indicar um professor, orientador do trabalho. A comissão julgadora avaliará a criatividade do autor, a expressividade dos participantes, a resolução do vídeo (com boa qualidade de som e imagem) e o conteúdo e a adequação à finalidade do concurso, com a abordagem de temas relacionados à parti

Pesquisadores propõem uso integral do ginseng brasileiro

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Pesquisadores da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (FEA/Unicamp), integrantes do grupo de pesquisa coordenado pela professora Maria Angela de Almeida Meireles, desenvolveram um extrato rico em β-ecdisona – composto usado em fármacos fitoterápicos voltados ao tratamento de perda de memória – e em saponinas – substâncias com propriedades surfactantes, ou seja, capazes de influenciar a superfície de contato entre dois líquidos que não se misturam, dando origem a emulsões usadas, por sua vez, na fabricação de cosméticos e alimentos. O extrato foi obtido a partir de raízes do ginseng brasileiro ( Pfaffia glomerata ). Tanto o processo de obtenção quanto a aplicação do extrato como agente surfactante deram origem a um depósito de patente (registro BR1020130128961) no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Atualmente, de acordo com o pesquisador DiegoTresinari dos Santos – que teve  bolsa de pós-doutorado  da FAPESP e hoje est

Instituto do Sono é referência internacional em pesquisa

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O sono é um fantástico laboratório de pesquisa ainda pouco explorado pelas ciências. Alternando-se com a vigília, evolui em ciclos, com intensa atividade química e biológica, e repercutindo estados emocionais, entre outros. “Não há nada mais importante na homeostase humana do que ele”, afirmou Sergio Tufik, coordenador do  Instituto do Sono  da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), referindo-se aos mecanismos de autorregulação e estabilização interna dos organismos. “A privação de sono é uma condição gravíssima, que afeta todas as funções do organismo, alterando, por exemplo, as funções cerebrais.” O Instituto do Sono, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) mantidos pela FAPESP entre 2000 e 2013, realizou estudos que identificaram, por exemplo, a relação entre distúrbios respiratórios durante o sono e problemas circulatórios e cardíacos, e a relação entre noites mal dormidas e disfunções hormonais. O instituto disponibilizou ainda à população a realiza

Virtuosas ou perigosas?

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“Os homens tomaram a Bastilha, as mulheres tomaram o Rei”: assim o historiador francês Jules Michelet (1798-1874) resumiu o alcance da primeira grande manifestação política feminina ocorrida na Revolução Francesa – que mudou a dinâmica do processo revolucionário, imprimindo-lhe a marca de uma crescente radicalização. O ato ocorreu no dia 5 de outubro de 1789, quando, encabeçadas pelas vendedoras de peixe de Paris, cerca de 7 mil mulheres, armadas de facões de cozinha, lanças rústicas (piques), machados e dois canhões, marcharam a Versalhes, sede da Corte Real e da Assembleia Nacional, para protestar contra a escassez e o preço do pão, arrastando atrás de si soldados da Guarda Nacional e outros homens. No dia seguinte, exasperadas com a crise de abastecimento e a atitude de Luís XVI, que vetava sistematicamente todos os decretos revolucionários da Assembleia, as manifestantes pressionaram o Rei a abandonar o Palácio de Versalhes e o escoltaram à capital. “Foi uma iniciat

Dica Cultural

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Pesquisadores da Unicamp lançam plataforma digital com falas de crianças

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O Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (IEL/Unicamp) digitalizou 423 horas de falas de oito crianças brasileiras com idades entre 11 meses e 5 anos, gravadas em situações cotidianas como almoço ou jantar, momentos de brincadeira ou contação de histórias, em interação com pais, irmãos e amigos. “O diferencial da Plataforma de Documentos Sonoros que estamos lançando – primeiramente na  intranet do IEL  e em breve para o público geral – é oferecer gravações na íntegra, sem nenhum tipo de edição prévia. Isso permite que o material sirva como base empírica a estudos sobre aquisição da linguagem feitos sob a ótica de diferentes modelos teóricos e metodológicos”, disse Maria Fausta Pereira de Castro, pesquisadora do IEL que coordenou, no Centro de Documentação Alexandre Eulálio (Cedae), o processo de digitalização das falas. A maior parte dos dados foi coletada entre 1976 e 1981, durante o Projeto de Aquisição de Linguagem, criado e coordenado pel

A adoção tardia e o desafio de amar

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Por: Dora Martins* Há um belo provérbio chinês que diz que “São necessários três mil anos de orações para repousar a cabeça no travesseiro com alguém que amamos”. E quantos mil anos serão necessários para amar uma criança como um filho?? Amar uma criança que não tem nossa tão acalentada herança genética, mas que tem olhos de afeto, coração pulsante e riso bonito???  A adoção de crianças maiores é um grande desafio para quem ousa amar o outro, esse alguém para ser filho, um ser que se tem que recepcionar na alma de um modo inteiro.  Cresce, de pouco em pouco, no Brasil, o interesse de pessoas casadas ou solteiras pela adoção de crianças maiores, acima de 3 ou 4 anos, embora o limite raramente  ultrapasse alguém com 7 ou 8 anos. É a chamada adoção tardia. Tardia talvez para o menino ou menina que, em seu quarto dividido com tantos outros numa instituição, já tenha feito milhares de anos de orações, pedindo uma família. Tal adoção, tal jeito de constituir uma família, nã

FAPESP e Natura vão criar centro de pesquisa aplicada em bem-estar

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  A FAPESP e a Natura lançaram, no dia 26 de novembro, uma  chamada de propostas de pesquisa   para a criação de um Centro de Pesquisa Aplicada em Bem-Estar e Comportamento Humano. A chamada é resultado do acordo de cooperação firmado entre as duas instituições. O futuro centro será voltado para pesquisas nas áreas de neurociência, psicologia positiva, psicologia social, neuroimagem, neuropsicofisiologia, psicometria, estudos populacionais e longitudinais, modelagem e construção de indicadores matemáticos. O objetivo das pesquisas será a estruturação de uma base sólida para a avaliação e promoção do bem-estar da população brasileira, estabelecendo marcadores científicos, com medição neurológica de percepção, atenção e memória a partir de uma avaliação cultural e de hábitos. Inspirado nos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP, o centro em parceria com a Natura receberá aporte de recursos de até R$ 2 milhões por ano, por um prazo de dez anos,

CEPID guarda o mais importante banco de tumores da América Latina

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Quando a FAPESP e o Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer lançaram o Projeto Genoma Humano do Câncer, em 1999, o hospital A.C. Camargo – ao qual o Instituto estava associado – começou a armazenar amostras de tecidos tumorais de pacientes com câncer. Esse material deu origem ao primeiro, maior e mais importante biorrepositório da América Latina, com amostras de tumores de mais de 30 mil pessoas. Esse banco de tumores tornou-se um precioso instrumento de pesquisa e de desenvolvimento para diagnóstico, prognóstico e tratamento de câncer. Cada amostra está correlacionada aos dados do paciente e ao histórico de sua doença. Assim, em paralelo ao banco de tumores, que contém os dados patológicos, há um banco de dados clínicos, com informações sobre cada paciente, e os dois estão integrados. Dessa forma, é possível estudar as características de cada tecido tumoral em relação à evolução da doença do seu doador e à resposta a tratamentos, por exemplo. E, ao mesmo tempo, analisa